No último dia 25, a PIALC – Projetos Inclusivos para América Latina e Caribe – deu um importante passo na execução de seu projeto de capacitação e empreendedorismo para a população refugiada em Valinhos e na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A reunião, realizada com o Ministério de Direitos Humanos, contou com a presença de figuras-chave para o avanço do projeto.
Entre os participantes estavam Jairo Araldi, CEO da PIALC, e Rafa Araldi, RSPA da PIALC, além da chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Sueli Francisca Vieira e representante da Diretoria de Promoção Direitos da População em Situação de Rua. O encontro teve como objetivo articular as ações necessárias para a implementação do projeto, que visa capacitar refugiados em áreas como saboaria, produção de ecobags, tecnologia e empreendedorismo.
Durante a reunião, foram discutidos os desafios enfrentados pela população refugiada na inserção ao mercado de trabalho, especialmente devido à xenofobia e à barreira linguística. A chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Defesa dos Direitos Humanos enfatizou a importância de iniciativas como esta para promover a inclusão social e a geração de renda entre os refugiados.
O projeto da PIALC também contempla aulas de português e formação em negócios sociais, visando a criação de empreendimentos solidários e cooperativas. Ao final do programa, com duração de um ano, os participantes serão incentivados a formar seus próprios empreendimentos ou a integrar o quadro da PIALC, promovendo uma inclusão ainda maior.
Jairo Araldi destacou a importância da parceria com o Ministério de Direitos Humanos para o sucesso do projeto. “A colaboração com o Ministério é crucial para superar os desafios e garantir que este projeto transforme a vida de muitas pessoas”, afirmou o CEO da PIALC, enfatizando também que o apoio dos municípios, em especial Campinas e Valinhos são fundamentais para o bom desenvolvimento do projeto.
A reunião reforçou o compromisso de todos os envolvidos em trabalhar juntos para a execução do projeto e a promoção dos direitos humanos, garantindo oportunidades reais de desenvolvimento e inclusão para a população refugiada na região.